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Opinião | O caminho para um SUS mais integrado

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A presença de hospitais brasileiros ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS) em rankings globais de excelência comprova que qualidade mundial é possível na saúde pública. No World’s Best Hospitals 2025 (Newsweek/Statista), o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) aparece na 210.ª posição global e na 7.ª entre os brasileiros – sendo o único público do País. O reconhecimento mostra que a excelência é viável mesmo num sistema universal. O desafio é transformar essas experiências em algo que ultrapasse os muros institucionais e beneficie milhões de usuários em contextos diversos.

A experiência internacional indica que isso é complexo, mas realizável. O Reino Unido criou o programa Global Digital Exemplar para reduzir a distância entre hospitais de ponta e a média do sistema. Unidades mais avançadas atuam como polos de inovação, testando soluções de gestão, protocolos clínicos e ferramentas digitais. Os resultados são, depois, transferidos a hospitais chamados fast followers, que adaptam as boas práticas conforme suas realidades. O National Health Service (NHS) estruturou blueprints e pares exemplar-fast follower, com financiamento específico e metas de maturidade digital baseadas no modelo HIMSS EMRAM, garantindo que os avanços não fiquem restritos às instituições líderes.

A lógica é........

© Estadão