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Opinião | Poucos ministros do STF, numa República, passariam por isentos para julgar sobre o Banco Master

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"Caso Master só foi possível com envolvimento de agentes políticos", afirma Andreazza

No “Estadão Analisa” desta quarta-feira, 19, Carlos Andreazza comenta sobre o caso do Banco Master. O Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do banco. Crédito: TV Estadão

Serão minoria os togados de nossa corte constitucional que – submetidos a critérios republicanos – passariam por isentos para julgar matérias sobre o Banco Master e seus sócios, sem dúvidas de ordem ética acerca de seus interesses-relações.

Temos um surto de suspeição no STF, tribunal cujos integrantes são ao mesmo tempo palestrantes-viajantes em eventos do empresariado com causas na corte e – alastrada a cultura xandônica da onipresença – protagonistas em investigações; protagonistas, detalhe-se, em investigações sobre as empresas patrocinadores das palestras-viagens.

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Dias Toffoli, anulador-geral da República, liquidou a sua condição de fiscal das garantias para se constituir delegado. Liquidou a separação entre as funções de investigar-acusar, defender e julgar. Liquidou a própria limitação do poder – a limitação ao........

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