Algo “amargo” na doçura do Natal
“Tu que dormes a noite na calçada de relento. Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento. Tu que tens o Natal do sofrimento, da solidão […] Tu que pões um sabor amargo em cada doce que comprei […] Natal é sempre o fruto que há no ventre da mulher”. (Ary dos Santos, poeta).
A humanidade à medida que se vai afastando da mensagem plasmada na singeleza do Presépio, cada vez mais se aproxima do precipício. Ele que nos aponta para um Menino Deus, reclinado numa manjedoura, envolto numa aura de enlevo e ternura de seus pais, numa mensagem de paz e amor aos homens de boa-vontade. Algo que se vem perdendo no mundo de hoje, mas que se poderia reaver se aqueles que fomentam a violência deixassem de cultivar a cobiça e avareza.
A não haver emenda, prevê-se algo ‘amargo’ na doçura do Natal de 2025, sobretudo nos povos que habitam naquelas terras agrestes, cuja simbólica árvore natalina chamuscada irá ter, como enfeites, o desespero, a dor e morte. E as........





















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