Do púlpito ao algoritmo: a fé em tempo pós-digital
Vivemos num tempo em que o digital deixou de ser “novidade” para se tornar o ar que respiramos. Já não saímos da internet para voltar à vida real: habitamos uma única realidade tecida por ecrãs, dados e conexões permanentes. É este o horizonte pós-digital. E é neste lugar, não noutro, que hoje se joga a fé, a pertença e a própria credibilidade das instituições religiosas.
Durante demasiado tempo, a pastoral e a teologia olharam o digital como um simples microfone mais potente ou um cartaz mais vistoso. Abrimos páginas, fizemos “lives”, multiplicámos conteúdos, mas muitas vezes sem perguntar o essencial: que tipo de pessoas, relações e comunidades estão a nascer dentro desta cultura de rede? O crente de hoje é, queira ou não, um ser digital: pensa, sente, reza, indigna-se e organiza-se num ambiente mediado por plataformas que filtram o que vê, o que lê e até o que considera desejável. É aqui que se joga também a credibilidade pública da própria teologia, chamada a ler estes........





















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