O fim da Europa pode esperar
O projeto europeu enfrenta grandes e arriscados desafios – mas as notícias sobre onda gigantesca e imparável da extrema-direita revelaram-se francamente exageradas.
Macron e Scholz foram os grandes perdedores da noite das europeias – ainda que em doses diferentes.
O grande terramoto foi em França, com a vitória da extrema-direita do Bardella e Le Pen (mais do dobro dos votos do “Besoin d’Europe”, a coligação do Presidente Macron). Há cinco anos, o “Rassemblement National” tinha ganho por menos de um ponto percentual. No domingo passado, goleou por 16 pontos e meio. Haverá eleições legislativas antecipadas em França, já no fim do mês: resta saber se Macron ainda tem forma de terminar o segundo mandato com margem política – ou se estará condenado a assistir à ascensão da extrema-direita até à conquista do Eliseu, por parte de Le Pen, em 2027.
O caso alemão é bastante diferente. Os 13,9% do SPD, dois pontos percentuais atrás da AfD, serão cartão quase vermelho do eleitorado ao governo de Scholz – e constituem o pior resultado de........
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