Fórmula Biden ainda não resulta
A 138 dias da eleição mais relevante de todas, neste ano de todos os atos eleitorais, há tendências contraditórias. As sondagens nacionais dão um empate total: nas últimas seis realizadas, duas dão empate (49/49, NPR/PBS/Marist; 45/45, Daily Kos/Civiqs), duas dão pequena vantagem Biden (46/44, Yahoo; 44/43, Morning Consult), outras duas dão pequena vantagem a Trump (41/39, Reuters/Ipsos; 50/49, CBS News).
Mas se olharmos para os estados decisivos, a situação é bem diferente: Trump está à frente em todos, nalguns casos de modo relevante. Só no Wisconsin ( 0.1%) e no Michigan ( 0.3%) essas diferenças parecem insignificantes. Na Pensilvânia é curta, mas já relevante ( 2.3%). No Arizona ( 4.6%), Geórgia ( 4.8%), Nevada ( 5.3%) e Carolina do Norte ( 5.3%), o embalo de Trump começa a parecer difícil de reverter.
Uma das explicações da campanha Biden para o que não está a passar será a responsabilidade dos media em focarem-se demasiado nos temas Trump, não desenvolvendo o que o presidente Biden possa estar a fazer bem.
Por muito que isso tenha um fundo de verdade, está longe de poder servir de desculpa para um eventual falhanço da reeleição de Biden.
TJ Ducklo, consultor sénior da campanha Biden, deixou o desabafo, em post no........
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