Um dos aspetos mais interessantes de observar no conflito no Médio Oriente diz respeito à forma como se relaciona com o contexto pré-eleitoral que se vive nos Estados Unidos. Benjamin Netanyahu sabe que tem até às eleições presidenciais nos Estados Unidos, ou eventualmente até à tomada de posse do sucessor de Joe Biden, para obter a maior vantagem militar possível contra o Irão e os seus aliados. A partir de janeiro, a margem de manobra de Israel no plano militar será mais estreita do que é hoje, independentemente de quem vier a ser o vencedor das eleições de novembro, seja Kamala Harris ou Donald Trump.

Neste facto assenta a resposta à questão de saber se o conflito pode verdadeiramente........

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