Como já vimos na última crónica, a Conferência Episcopal Portuguesa, em dezembro de 1995, na sua Exortação Pastoral: “O Escutismo, Escola de Educação”, demonstra a sua atenção à sociedade portuguesa, em geral, e à juventude, em particular.
Relativamente ao processo de educação não formal e à relação que o Escutismo Católico tem no processo evangelizador dos jovens os bispos portugueses reconhecem que: “Na verdade este movimento apresenta-se, antes de mais, como um projeto de educação integral, capaz de promover o desenvolvimento equilibrado e harmónico da pessoa na totalidade das suas dimensões: enquanto sujeito de relação consigo própria; enquanto sujeito de relação com o meio; enquanto sujeito de relação com os outros e com o próprio Deus.” e “A nova evangelização há de orientar-se aos afastados.
O Escutismo tem, possibilidades de levar o Evangelho aos afastados, de atingir pessoas que estão fora ou alheadas da vida cristã.
Na verdade, responde a preocupações e oferece valores que interessam a muita gente que habitualmente não frequenta a Igreja: a questão ecológica, a educação ética, a responsabilidade pelo bem comum.
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