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“Ano Novo bom, com menos pobreza e...”

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Celebrou-se recentemente o “Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza”, um problema preocupante à escala global. Qual a realidade da pobreza e da desigualdade em Portugal no contexto da União Europeia (UE)? Para fins de análise recorre-se ao inquérito às Condições de Vida e Rendimento de 2025 (sobre rendimentos de 2024) elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística de Lisboa (INE). Constata-se, uma tendência de ligeiro recuo da taxa de risco de pobreza e da desigualdade em Portugal pelo terceiro ano consecutivo. Assim, em 2024, 15,4% dos residentes em território nacional encontravam-se em risco de pobreza, menos 1,2 pontos percentuais (p.p.) face ao ano anterior, comparado com os 16,2% da média da UE. Quer dizer, em 2024, 1 660 milhares de pessoas (1 761 milhares de pessoas no ano anterior) viviam em famílias com rendimento abaixo do limiar de pobreza, um limiar ou linha de pobreza relativa, corresponde a 60% da mediana (14 465 euros anuais) da distribuição dos rendimentos monetários líquidos equivalentes.
A taxa de risco de pobreza, em 2024, traduzia a proporção de residentes com rendimentos monetários anuais líquidos por adulto equivalente inferiores a 8 679 euros anuais ou 723 euros mensais (632 euros mensais em 2023). Portanto, em Portugal, em 2024 verificou-se um ligeiro recuo da taxa de risco de pobreza para 15,4% face aos 16,6% em 2023. Esta redução fica a dever-se, sobretudo, ao desagravamento do risco de pobreza de todos os grupos........

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