Da Nike às Havaianas: como o extremismo impulsiona as marcas
Kátia Cubel — Mestre em neuromarketing, mestre em comportamento não verbal, diretora da Engenho Comunicação, professora na Evidentia University
Fique por dentro das notícias que importam para você!
A visibilidade dada às Havaianas pela direita brasileira lembra o que aconteceu com a Nike, em 2018, nos Estados Unidos. Naquele ano, a marca esportiva escolheu como protagonista de um vídeo inspiracional o jogador de futebol americano Colin Kaepernick. Ele estrelou a campanha publicitária criada para celebrar os 30 anos do slogan Just do it. Atleta renomado, Kaepernick havia sido banido do esporte em 2017, em retaliação ao seu posicionamento político. E, assim como a atriz Fernanda Torres, Kaepernick é considerado ativista de esquerda.
Ele jogava como quarterback titular do San Francisco 49ers. Dava shows ao entrar em campo. Até que, em agosto de 2016, se recusou a ficar de pé durante a execução do Hino Nacional que precede competições esportivas. Sua atitude foi considerada desrespeitosa e antipatriótica. Mesmo assim, nos jogos seguintes, ele se manteve com o joelho no chão. Quando perguntado por que, respondeu que não se levantaria para reverenciar a bandeira de um país em que o racismo e a violência policial são tolerados. Foi excluído das ligas........





















Toi Staff
Sabine Sterk
Penny S. Tee
Gideon Levy
Waka Ikeda
Grant Arthur Gochin
Daniel Orenstein
Beth Kuhel