A indústria do pânico deve explicações ao Brasil
BENITO SALOMÃO, professor do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal de Uberlândia (PPGE-UFU)
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Na última semana, ficou conhecido o Produto Interno Bruto (PIB) relativo ao terceiro trimestre de 2025. No acumulado do ano — do 1° ao 3° trimestre —, o crescimento econômico performa 2,4%. Já no acumulado de quatro trimestres - do 4° trimestre de 2024 ao 3° deste ano —, o crescimento é de 2,7%. Esse resultado aponta para um crescimento próximo a 2,5% neste ano e, embora seja menor do que os 3,4% do ano passado, está longe de ser ruim.
Sob uma perspectiva mais longa, desde a saída da pandemia em 2021, já se passaram 19 trimestres e o país apresenta crescimento do PIB há 18 trimestres consecutivos. A taxa média de crescimento econômico nesse período foi de 3% ao trimestre. Portanto, um crescimento do PIB de 2,5% para 2025 não será um resultado tão distante da média dos últimos anos.
No dia da divulgação dos dados do PIB, eu ministrei duas aulas de macroeconomia II. Apresentei os dados para os alunos e pedi para que consultassem no Google a cobertura na imprensa. Salvo algumas poucas exceções, os cabeçalhos eram predominantemente compostos por palavras como desaceleração, abaixo do esperado, perda de fôlego, entre outras com sentido semelhante. A ênfase dada nos cabeçalhos das manchetes era no desempenho trimestral de 0,1% do PIB trimestral, uma das três modas estatísticas na série do PIB de 2021 para cá. Isso mostra que a cobertura........





















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