O caos dos socorristas no mundo que está acabando
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O governo espanhol enfrenta um desafio inusitado. Autoridades se mobilizam para organizar e até conter a romaria caótica de socorristas voluntários de outras regiões em direção às áreas das cheias que já mataram mais de 200 pessoas.
O excesso de gente nas estradas e nas cidades atrapalha o socorro de equipes treinadas para isso. Não são técnicos, é gente comum, inclusive de países vizinhos, com pás, vassouras, baldes, cordas.
E aí se apresenta de novo aquela pergunta singela, banal e aparentemente sem sentido: por que o sentimento do coletivo ainda se manifesta nas urgências, se foi desprezado e fragilizado quando de decisões políticas e cotidianas em que prevalece o individualismo, a competição, o interesse particular?
Por que o sentimento nessas horas é o de que as pessoas são salvas muito mais por outras pessoas do que pelo Estado? Como aconteceu no Rio Grande do Sul, onde espalharam que até o véio da Havan teria socorrido mais gente em seus helicópteros do que os militares treinados para salvar gente e bichos.
Uma abordagem simplificadora informa que o véio da Havan foi apresentado como herói como parte da estratégia do bolsonarismo de exaltar os seus e depreciar o setor público e o........
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