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Mais um acerto da diplomacia brasileira

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25.06.2024

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A chamada “Cúpula da Paz” ocorrida na Suíça teve um desfecho óbvio. Não levou a lugar nenhum. Pudera, pois desde o início o fracasso das pretensas negociações já era iminente.

Convocada a pedido do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, a reunião de alto nível não teve a participação da Rússia. Como bem argumentou o governo brasileiro, uma reunião que quer discutir os passos para o fim de um conflito não pode ocorrer sem que todos os lados do conflito estejam representados e com os mesmos direitos de voz.

A Rússia não foi convidada. Também já havia adiantado que não participaria de um encontro na Suíça de qualquer maneira, uma vez que o país abandonou o seu tradicional status de neutralidade ao se unir à campanha de Estados Unidos e Europa contra os russos.

Sempre foi uma exigência do governo ucraniano que a Rússia não participasse das negociações de paz. Mas a alta diplomacia não pode funcionar sob os mesmos preceitos de uma campanha de propaganda de guerra. Por mais que se considere o inimigo um demônio, é primordial negociar com ele quando não se consegue vencê-lo no campo de batalha. E a Ucrânia, de fato, está perdendo para a Rússia no campo de batalha.

Nesse sentido, talvez interesse mais ao próprio governo ucraniano do que ao russo estabelecer uma negociação de paz. A Ucrânia não tem qualquer perspectiva de recuperação do terreno perdido – pelo contrário, pode perder ainda mais território para a Rússia.

As negativas de Zelensky são típicas de um........

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