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Rui Borges e o jogo da empatia

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20.12.2025

A última época desportiva encerrou com o pleno êxito desportivo do Sporting. A conquista do campeonato de Portugal, na última jornada, e da Taça de Portugal, na semana seguinte, confirmaram a hegemonia da equipa liderada por Rui Borges no contexto nacional.

Ainda assim, quando apressadamente se passou ao defeso, começou a circular um sentimento de reserva e até de um certo ceticismo pelo trabalho desenvolvido pelo atual treinador do Sporting, colocando em causa as suas qualidades enquanto timoneiro da equipa que, volte a frisar-se, conquistou os dois troféus nacionais com maior prestígio, feito que não sucedia desde a igualmente triunfante temporada 2001/2002, em cujo plantel pontificavam João Vieira Pinto, o pai, e Mário Jardel, o filho.

Volvidos 23 anos, o Sporting repete a dobradinha, demonstrando ser a equipa mais competente e com maior qualidade no panorama do futebol português, aparte as incidências da final da taça, que alguns utilizaram para ofuscar o mérito desportivo do Sporting. Sim, poder-se-á admitir que ficou uma expulsão por assinalar, mas será muito redutor atribuir a esse facto uma causa determinante, estando por provar a influência direta no resultado desse jogo.

O Sporting nos 120 minutos acabou por ser mais competente, por ter sido superior em boa parte do segundo tempo e muito superior no prolongamento. Em certa medida, essa versão distorcida do jogo da final da taça terá ajudado para que não fosse atribuído o mérito devido às conquistas do Sporting e do seu líder de campo.

Há ainda outros dois fatores que, na minha opinião, muito contribuíram para o clima de desconfiança gerado em torno de Rui Borges: a sucessão de Ruben Amorim e a........

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