Enquanto espero as Paralimpíadas, um balanço particular das Olimpíadas
Pareceu estranho acordar de manhã sem um shido ou ligar a TV francesa sem um comentarista perdendo a voz de tanto gritar "oui, oui oui". Foi uma segunda-feira de ressaca olímpica, sem "Marselhesa" ou fan zone lotada em Paris.
Um clima quase de tristeza depois de tanta festa, dia e noite. Tristeza quente, com sol de 39ºC. Mas, segundo a própria organização, os Jogos não acabaram —"game is not over" é a mensagem que aparece na TV, em inglês, nos intervalos comerciais, avisando de ingressos baratinhos, disponíveis para as Paralimpíadas. Enquanto ela não começa, vamos a um balanço peculiar e particular dos Jogos.
Abertura
Linda na TV, cansativa ao vivo, principalmente para quem estava de pé (eu), sem guarda-chuva na chuva (eu), no setor, digamos, menos nobre da cerimônia (eu).
Vilões
Tivemos. Principalmente o time de futebol argentino, que pagou a conta dos coleguinhas da Copa América e suas comemorações racistas. Argentinos foram vaiados em diversas competições. Teve também o holandês Steven van de Velde, condenado por estupro e vaiado no vôlei de praia; e Joel Embiid, que poderia ter defendido a........
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