Setor ferroviário vê leilão de trem SP-Campinas como resgate histórico
O leilão do projeto do trem de média velocidade que vai ligar São Paulo a Campinas, que ocorreu nesta quinta-feira (29), permitirá no futuro desafogar o sistema Anhanguera/Bandeirantes, que apresenta lentidão cotidiana na chegada de veículos à capital, e é visto como o primeiro passo para a retomada de trens regionais no país.
A avaliação é de Joubert Fortes Flores Filho, presidente do conselho administrativo da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos) e de Vicente Abate, presidente da Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária).
Para os executivos, o surgimento do novo trem vai impulsionar as atividades do setor, que sofreu muito durante a pandemia —caso do transporte de passageiros— e com a ociosidade e falta de pedidos para as fabricantes nacionais —situação da indústria ferroviária.
Com proposta única, o leilão foi vencido pelo consórcio C2 Mobilidade Sobre Trilhos. O grupo ofereceu um desconto (deságio) de 0,01% no pagamento de R$ 8 bilhões que o Governo de São Paulo terá de fazer, saindo vencedor do certame na sede da B3, na capital.
Liderado pela Comporte, holding brasileira ligada à família Constantino, fundadora da Gol, o consórcio foi formado em parceria com a gigante CRRC, empresa estatal chinesa que é a maior fabricante de suprimentos ferroviários do mundo. A concessão será de 30 anos e feita via PPP........
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