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O líder que Israel deseja apagar de sua história

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23.11.2024

Binyamin Netanyahu, o político mais duradouro a ocupar o cargo de primeiro-ministro de Israel, enfrenta um dos episódios mais sombrios da história do país. O mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia não é apenas um ato jurídico, é um marco simbólico que inscreve o nome do premiê ao lado de figuras como Omar al-Bashir, Slobodan Milosevic e Muammar Gaddafi.

Ele passa a integrar a lista dos líderes acusados de crimes que afrontam a dignidade humana e a ordem internacional. Para Israel, uma nação fundada sobre os escombros da Shoá e dedicada à memória do sofrimento humano, essa acusação representa uma ferida moral sem precedentes.

O TPI, criado para julgar os mais graves crimes de guerra, genocídios e crimes contra a humanidade, tornou-se uma referência no combate à impunidade global. Suas decisões ecoam por décadas, marcando líderes e nações que falharam em proteger vidas e respeitar o direito internacional.

Netanyahu, que já ocupou os palcos globais como símbolo de segurança e estratégia, agora se vê reduzido à figura de um líder acusado de perpetuar políticas que violam os direitos humanos no cerne do........

© UOL


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