De Taylor Swift a Paul McCartney
Meu coração corintiano bateu mais forte na arena palmeirense Allianz Parque. Democrático, o gramado do estádio dá espaço para todos os times, gostos e idades. Recentemente, recebeu milhares de adolescentes "swifties" (um dos termos mais usados nas redes sociais em 2023) enlouquecidas pelo fenômeno Taylor Swift, que bateu recorde de público. Dizer que ela era uma desconhecida para mim —não tenho garotas em casa—, não é blasé, é uma confissão de idade. Este fim de semana foi a vez de outra tribo se emocionar na arena. Alguns levaram filhos e netos, mas o público era composto na maioria por pessoas, digamos, mais maduras.
O octogenário Paul McCartney —elegantérrimo, massa gorda de 1%— durante quase três horas, cantou, dançou, tocou cinco instrumentos, piano, violão, baixo, guitarra e ukelele, com um vigor invejável. Entre os tradicionais "oubrrrigadous", "sa-o paolos" e os moderninhos "bora galêra" e "mãno", o ex-Beatle se despediu com um "até breve" depois de uma pirotecnia de impressionar, deixando a plateia em êxtase. É........
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