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Basbaquices dos estorvos

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06.07.2024

Quase um mês depois da tomada de posse do Governo Regional da Madeira, o seu programa foi aprovado com 22 votos a favor (PSD, CDS e PAN), 21 votos contra (PS, JPP e a deputada Magna Costa do CH), e 4 abstenções (IL e 3 deputados do CH). Ao fim de uma longa curta-metragem de negociações, discussões e votação, a Madeira viu o Governo empossado a seguir caminho em plenitude de funções.

A aprovação da moção de confiança ao atual Governo tem peripécias e contra-peripécias que variam do inusitado ao ridículo. A este respeito importa chamar à colação quem de direito. Neste caso, o CH que viabilizou o Programa de Governo que outrora disse jamais aprovar. Façamos o exercício de repescar algumas declarações do líder regional do CH – Miguel Castro – e do líder nacional do CH – André Ventura – a propósito de eventuais acordos/entendimentos/coligações com o PSD, na Madeira.

Antes de irmos às declarações dos mais altos dirigentes do CH relativamente aos acordos nupciais com o PSD, interessa recordar os leitores de que o CH, aquando das buscas judiciais em Janeiro deste ano, interpôs uma moção de censura – à semelhança do PS – ao Governo liderado por Miguel Albuquerque. Repare-se que o líder do Governo é o mesmo; o líder do partido é o mesmo; o número de deputados do CH é o mesmo; e os membros do Governo são exatamente os mesmos (excluindo Rui Barreto). Passados 5 meses, O CH não só desiste da apresentação de uma moção de censura, como viabiliza uma moção de confiança.

Vejamos os factos:

A 16 de Abril, Miguel Castro dizia o seguinte: “Somos os únicos que já dissemos que não queremos nada com o PSD – nem antes, nem depois das eleições. Já o dissemos várias vezes.”

A 28 de Abril, Miguel Castro dizia o seguinte: “Somos um partido que combate a corrupção, por isso não estamos abertos a entendimentos, coligações ou quaisquer acordos com o PSD. Nós, que não nos damos com corruptos, nunca poderíamos entrar em qualquer acordo com o PSD.” (…) “O único partido que não quer nada com o PSD é o CHEGA. Por isso, se as pessoas querem correr com o PSD do poder, o seu voto só pode ser no CHEGA.

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A 12 de Maio, André Ventura dizia o seguinte: “O Chega seria absolutamente incoerente se, depois disto tudo, fizesse qualquer espécie de acordo com este PSD e com Miguel Albuquerque.”

A 13 de Maio, André Ventura dizia o seguinte: “Eu tenho a certeza de que esta equipa,........

© Observador


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