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Ninguém viu o umbigo do inevitável Pé de Valsa

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09.01.2025

Vício que é vício a sério, entranha-se. E não larga a vida da malta. Por isso, quando falei aqui há pouco, nestas pequenas eu-biografias, do Piteira, o craque que fumava cigarros pela piteira, fiquei fixado em escrever também sobre Antônio Machado de Oliveira, assim mesmo com acento circunflexo que faz do nosso António um António sem Baía da Guanabara, sem Cristo Rei e sem Redentor (‘qui lindo…’ segundo o João Gilberto), jogador com uma das alcunhas (para eles é apelido) mais bonitas de todos os tempos: ‘Pé de Valsa’. Só de imaginar mergulhamos na vida de uns poucos de Strauss e do Tchaikowski, Danúbio Azul, Rosas do Sul, Lago dos Cisnes e por aí fora. Mas Antônio de austríaco ou de polaco não tinha nada. Era um fanático do drible, da firula, viciado mesmo, pois então, de tal ordem que o nosso conhecido Bella Guttmann, quando o apanhou no São Paulo, em 1951, decidiu aplicar-lhe uma multa por cada drible que achava desnecessário. Oliveira, como lhe chamavam, podia ter ficado........

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