Fez-se justiça
O circo, que normalmente acaba no início de janeiro, este ano já vai longo. Vieram artistas de fora e tudo. Desconfiavam que os de cá andavam a fazer malabarismos ou a meterem-se em números arriscados, não sei bem. Chegados de surpresa, e praticamente sem tempo sequer para montar a tenda, puseram em prática o seu número e, da mesma forma que vieram, foram embora. Levaram consigo tudo o que acharam ser importante para continuar o espetáculo à distância. Para além de bens e numerário, arre(a)staram também pessoas. E não foram umas quaisquer. Levaram logo o crème de la crème. A nata da nata, neste caso. Deixaram-nos apenas a massa (tra)fo(u)lhada dos pastéis. Juro. De repente, demos por nós como quando acaba um truque de magia. A bater palmas, mas meios baralhados. A pensar para nós: “Mas como é que eles fizeram isto?!”. #NadaNaManga #CartasNaMesa
Não nos restava mais nada a não ser, sermos como S. Tomé, mas dos tempos modernos. Ele precisou de ver para crer. Já nós, crêssemos ou não, tínhamos que esperar para ver. E esperámos. Esperámos. Esperámos.... Ora um dia faltavam documentos.........
© JM Madeira
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