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Uma relação umbilical...

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17.06.2024


A recente Peregrinação ao Sameiro, no encerramento do 5.º Congresso Eucarístico Nacional, e a memória litúrgica de Nossa Senhora do Sameiro, no passado dia 12, fizeram-me olhar para o alto e para trás, para a relação especial que, desde tenra idade, mantenho com esse lugar sagrado, o monte Sameiro. Cresci a olhar para lá e, mesmo antes de lá ter ido, já sabia existir aí um santuário dedicado a Nossa Senhora. Na minha mais tenra idade, pensava mesmo que o mundo acabava ali, porque a vista me dizia ser aí que a montanha tocava o céu.

Recordo, com saudade, o mês de novembro de 1978, em que, com apenas 9 anos, mas já seminarista do 5.º ano, subi ao Sameiro para o magusto do Seminário de Nossa Senhora da Conceição. Creio ter sido a primeira vez que lá fui, pois, à época, tudo era longe. Fui a pé, pelo Bom Jesus, e deliciei-me com o que vi. Depois do magusto, voltei a pé à cidade, com a sensação de ter vivido um sonho, e de um tal encanto que me retardou o sono.

A partir daí, ir ao Sameiro tornou-se frequente. Numa das alturas, não sei se num magusto ou numa peregrinação, alguém me disse que D. Manuel Vieira de Matos, um dia, terá afirmado: “Nossa........

© Diário do Minho


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