Revisitando minhas impressões sobre a a Lava-Jato
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Em 2015 escrevi artigo comentando a onda de combate à corrupção (https://www.conversaafiada.com.br/brasil/como-deveriam-ser-os-neo-xerifes-do-mp), eu via como positivo tal movimento, assim como o desejo de a sociedade passar a limpo “...os Poderes, Instituições e estruturas, públicas e privadas” e ainda escrevi que “Todo movimento social genuíno é válido e legitimo”. Observem que eu falava em “movimento social genuíno”, fazia a ressalva porque a mim causava inquietação tratar o combate à corrupção como sendo a principal ou única agenda nacional, em torno da qual o governo federal deveria a mover-se, quase que exclusivamente e a coisa não cheirava bem (“a coisa” é a Lava-Jato).
Acreditava, e ainda acredito, que o combate à corrupção não é a principal ação dos governos, é missão permanente, inserida na gestão, mas, a principal missão dos governos e da sociedade é defender e aperfeiçoar sociedade livre, justa, igualitária e solidária e garantir o desenvolvimento nacional; ademais, o objetivo da republica é erradicar a pobreza e a marginalização, reduzir as desigualdades sociais e regionais, promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação, isso está previsto no artigo 3° da constituição.
Um país de gente séria não pode perder de vista o combate à miséria; o permanente combate à inflação; os cuidados com a política macroeconômica; os necessários investimentos em infraestrutura; as políticas públicas no campo da educação, da saúde e da cultura.
Repito: o combate à corrupção é necessário e fundamental, evidentemente, mas não é uma agenda propriamente dita, não se deve suspender os programas e projetos de Estado ou de governo por conta disso, pois ele [o combate........
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