Além do próprio umbigo
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Creio que todos nós conhecemos pessoas que acreditam serem os únicos ou, no mínimo, os mais importantes habitantes do mundo; para essa gente, o que importa são seus interesses e paixões; carecem, creio, de equilíbrio emocional e vivem parasitando os outros. Mentem sem remorso, são ardilosos e fazem qualquer coisa para “se darem bem”; egoístas, podem até amar, mas o que os move são seus interesses, por essa razão, os direitos e interesses do outro, por mais legítimos que sejam, são obstáculos que eles removerão a qualquer custo, não há limite ético para esse tipo de gente. Escrevi sábado passado sobre a lógica neoliberal, aliada das teologias da prosperidade e do domínio, que desorganizou o mundo, contudo, esqueci de falar sobre as pessoas egoístas, que só pensam em si e em seus problemas, no seu bem-estar e interesses, que não têm o mínimo de empatia com os outros; ao lado dessas pessoas sempre saímos perdendo, elas sugam o que podem e na hora de retribuir estão muito ocupadas cuidando dos próprios umbigos.
Minha avó Maria era o oposto desse tipo de gente. Uma vez minha ela estava na cozinha e, quando sentimos aquele cheirinho bom, meu avô e eu fomos até lá perguntar o que ela estava preparando, ela disse que era uma sopa de legumes, uma sopa de feijão e algumas “marmitinhas” com comidinhas para os almoços da semana. Nos entreolhamos sem entender e meu avô perguntou: “Maria, para que tudo isso?”, a que ela respondeu,........
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