Novidades, há?
Não fossem as alarvidades de Ventura e o histerismo da esquerda, cada vez mais sectária – incluindo o PS –, e as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa seriam ainda o tema do dia. Acontece que de politiquice em politiquice, até os feitos do novo Governo da República vão passando entre os pingos da chuva, quanto mais as Eleições Regionais da Pérola do Atlântico… Não fossem as Eleições Europeias e ninguém aqui atracaria.
A reboque das Eleições Europeias, aterraram na Ilha da Madeira todos os líderes partidários, à exceção do atual Primeiro-Ministro, que, juntamente com os inopinados cabeças de lista candidatos a essas eleições – tratados como figuras monumentais –, desfilaram lado a lado com os carpideiros candidatos às eleições madeirenses – esses sim, tratados como meros apêndices duma campanha que a eles pertence.
A ausência de Luís Montenegro indicia um arrefecimento das relações internas no PSD, entre o Presidente do Partido e o Presidente do Congresso Nacional, servindo de fundamento para o ataque feroz das oposições quanto à confiança – ou falta dela – que o Primeiro-Ministro deposita em Miguel Albuquerque. Há seis meses, havia um coro de críticas relativamente ao rasgar de uma tradição no PSD Madeira de que a campanha eleitoral era feita pelos protagonistas regionais, rejeitando a intromissão dos responsáveis nacionais. O paradoxo não podia ser maior já que os críticos de então são exatamente os mesmos que hoje usam a ausência de Montenegro como argumento político para atacar as condições em que Albuquerque se recandidata ao cargo que ocupa desde 2015. Extasiado com isto anda o Presidente do PSD-M que retomou a religiosa tradição de excluir o líder nacional da campanha eleitoral regional, mas ainda mais entusiasmado com o........
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