Factos (complexos) à moda madeirense
Continuamos na senda das politiquices que alimentam o suspense, a dúvida, a incerteza, e o desconhecido. Tudo tem servido para atacar, sem medo nem freios, com despudor e sem vergonha, sem pudor nem decoro, sem dignidade nem brio.
A novela madeirense que foi desencadeada em Janeiro tem tomado um rumo para uma eventual mexicanização dos episódios, com o renovar de protagonistas que se prestam a canalhices próprias do zoológico em que se transformou a política madeirense.
Há vários mitos que por aí correm sobre a responsabilidade de determinados partidos relativamente à falta de orçamento para o presente ano, e convém, a este propósito, recuarmos no tempo para que memórias mais esquecidas sejam relembradas dos factos que, efetivamente, ocorreram. Para isso importa esmiuçar cada acontecimento, cada posição, cada discurso e cada suspiro.
A crise política que se desencadeou no dia 24 de Janeiro gerou inúmeros marrecos que deram a cara por uma gestão da crise política absolutamente lastimável, o que contribuiu para a criação de um ambiente político que encerrava em si as ambições de mudança mais velhacas que ainda hoje estão por concretizar.
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Miguel Albuquerque, no próprio dia das buscas, recusou demitir-se, tendo a garantia de que o suporte partidário do seu Governo na Assembleia Legislativa se mantinha intacto. No dia seguinte, o PAN deu o dito por não dito e, sem rigorosamente nenhuma alteração dos factos que se sabiam à data, de um dia para o outro, retirou a confiança política à personalidade Miguel Albuquerque. Perante isto, o Presidente do Governo Regional apresentou a sua demissão ao........
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