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Vale tudo

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13.01.2024

Se dúvidas houvesse sobre tentativas de aproveitamento de situações do nosso quotidiano para fins meramente políticos e eleitorais, as mesmas ficaram desfeitas depois de mais uma intervenção, despropositada, incoerente e demagógica da Coordenadora Nacionaldo Bloco de Esquerda, a deputada Mariana Mortágua, a propósito das alegadas baixas taxas de cobertura vacinal da população portuguesa na “época gripal” que atravessamos.

A reboque de mais um capricho estritamente ideológico, eventualmente até desinformado, é agitado o repetitivo e cansativo argumento sobre o papel dos intervenientes privados na saúde. Referimo-nos em particular às farmácias, e à debalde tentativa de assacar-lhes responsabilidades – entretanto desmentidas e recentradas – sobre os referidos índices e, consequentemente, sobre as altas taxas de morbilidade e mortalidade a que assistimos neste período.

Conforme foi tornado público, a maioria das pessoas (mais de 60%) foi vacinada nas farmácias e a cobertura vacinal na campanha 2023/2024 estará em linha com a de anos anteriores,........

© Diário do Minho


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