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Trocar o sábio Talmud por um tolo “carpe diem”

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22.10.2024

Uma vingança interminável e o velho código de Hammurabi). Como “vendetta” para cobrar os 1.200 mortos judeus do ataque (terrorista, sem dúvida) do Hamas, em 7-10-2023, as forças armadas de Israel resolveram arrasar 70% do edificado de Ghaza, deslocar populações de sítio para sítio, privá-las de água e comida, bombardear indiscriminadamente (e com grande violência) os lugares onde diziam esconder-se os seus inimigos; indiferentes ao facto de tais bombardeios provocarem obrigatoriamente muito mais vítimas civis (crianças, mulheres, velhos) que militares. Só em Ghaza, já há cerca de 45 mil palestinianos mortos; isto é, 40 por cada judeu… Só um povo com uma mundividência tão egocêntrica como o israelita (que se tem a si próprio como “o Povo Eleito”) é que pode achar estas contas como “equilibradas”: 40 por 1. E o massacre em Ghaza ainda continua. Embora há já 4 mil anos, os babilónios tivessem limitado as vinganças a “um morto por um morto”. Eram uns “primitivos”…

A hipocrisia da “libertação dos reféns”). Armínio, o herói da libertação da Germânia antiga, cresceu criança em Roma, refém para que a sua tribo não antagonizasse a velha Itália. O nosso “Infante........

© Diário do Minho


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