A quem ganhar as eleições – congratulações ou condolências?
Eis que de repente o ano de 2024 poderá ficar na história como um dos mais marcantes do nosso ser coletivo. Para além de ocorrer o cinquentenário da revolução de ‘abril’ teremos eleições para quase todos os gostos - regionais nos Açores, em fevereiro; legislativas antecipadas, em março; regionais na Madeira, em maio ou junho; europeias, em junho; legislativas novamente (caso não haja maioria real ou fabricada após março) talvez em outubro... De todas só as ‘europeias’ estavam previstas, o resto têm sido impostas por fatores exteriores à condição politico-social, sobretudo sob a influência do poder judicial.
1. Tendo em conta as causas e como que advertindo os resultados, os vencedores poder-se-ão tornar merecedores não de encómios, mas de lamentos, tais poderão ser as dificuldades em fazerem vingar os seus objetivos mínimos e suficientes. Por muito que se tente diluir a leitura de bipolarização - direita/esquerda - é cada vez mais nítido o traço que divide as propostas dos partidos de um e de outro do lado da........
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