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O brilhozinho nos olhos

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17.06.2024

Manuel Igreja

Conforme vai andando na vida, porque me custa a dizer evoluir, a Humanidade vai-se tornando refinada no seu pior, não deixando de ser admirável no seu melhor naquilo a que dá forma e vida. Naquilo que consegue alcançar com o conhecimento que vai adquirindo, espalhando e desenvolvendo num processo que se alonga em cadeia.

Por exemplo, na segunda década do século XX, mercê das tecnologias acabadas de surgir, lançou-se alegremente no precipício naquilo que foi a Primeira Grande Guerra, aquela em que morreu mais gente e houve mais destruição do que em qualquer outra antes dela. Concluiu-se depois que nem os mais versados militares tinham a noção do potencial de destruição e de morte à espera de ser experimentado.

Podia ter-se aprendido algo, mas não se aprendeu. Pouco mais de trinta anos depois, um indigente, um artista falhado, um personagem de opereta, conseguiu arrastar consigo milhões de compatriotas e colocou de novo o mundo a ferro e fogo. Em cinco........

© Diário de Trás-os-Montes


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