Aviões da FAB não têm fôlego para socorrer ianomâmis
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No período de 26 a 30 de janeiro de 2023 o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, usou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e recebeu quatro diárias e meia no mesmo fim de semana em que participou de leilões de cavalos de raça, que chegaram a custar mais de R$ 1 milhão. A notícia foi divulgada pelo O Estado de S. Paulo e confirmada pelo Correio Braziliense, no dia 28 de janeiro também de 2023, mas ninguém parece ter visto gravidade na situação. Em momento tenso, de negociações difíceis com o chefe do Centrão, Arthur Lira, melhor assoviar, olhar para cima e deixar passar batido.
Note-se, o avião era da Força Aérea Brasileira. A mesma que se recusou a transportar um grupo de 27 ministros - segundo denúncia da jornalista Monica Bergamo, da Folha -, com o fito de entregar alimentos e medicamentos para adultos e crianças desnutridas da tribo ianomâmi.
Lembrem-se que o ministro Juscelino solicitou a viagem com status de “urgência” para o cumprimento de “compromissos oficiais”. Segundo a própria agenda de Juscelino, os eventos totalizaram apenas duas horas e meia. Consta que a agenda do grupo que solicitou a aeronave para deslocar-se até a aldeia ianomâmi também o faria em caráter humanitário e oficial.
De acordo com a CNN Brasil, nos nove primeiros meses de 2023, os aviões da FAB fizeram 1.574 decolagens para atender autoridades do governo federal. Desta vez, porém, de acordo com o que saiu publicado na coluna da jornalista, “o Ministério da Defesa se negou a disponibilizar aeronaves para levar uma comitiva de ministros à Terra Indígena ianomâmi, afirmam integrantes do governo à........
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