O Euro 2024 antes dos quartos de final
A Espanha é um original difícil de copiar e agora voltou a mudar, modernizou-se, o que lhe acrescenta argumentos enquanto candidata. Palmas ainda para uma Suíça bem trabalhada
Se omeçássemos a ver os grandes torneios apenas a partir dos quartos de final, quando, em teoria, as melhores equipas são colocadas em xeque e começam a mostrar tudo o que têm, perderíamos certamente muito da competição. Por isso, apesar de a probabilidade de a Suíça ser campeã da Europa ainda ser baixa, não há melhor altura do que esta para isolá-la das demais seleções enquanto aquela talvez mais bem trabalhada do ponto de vista tático e organizacional.
Murat Yakin, que transporta apenas dois títulos de campeão helvético com o Basileia e leva já quase três anos a ouvir nas costas o Hop Suisse! em três línguas diferentes, depois de ter substituído Vladimir Petkovic após um Euro 2020 em que os rossocrociati eliminaram a França nos oitavos e foram logo depois afastados pela Espanha, levantou o edifício do seu jogo por cima dos alicerces Yann Sommer (36 anos), Akanji (28), Ricardo Rodríguez (31), Schar (32), Granit Xhaka (31) e Remo Freuler (32), garantias de enorme solidez e experiência extrema.
Daí para a frente, aproveitou a versatilidade de Aebischer, capaz de operar tanto na ala como no corredor interior, consoante o momento fosse defensivo ou ofensivo, e assim criar superioridades e assimetrias difíceis de anular, e juntou-lhe a irreverência de nomes como Rieder, Ndoye e Duah no apoio a Embolo. Tranquila com a bola nos pés, a Suíça mostrou saber atrair para ferir, revelando um QI........
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