A nova geração de egoístas
Porque será que tantas vezes ouvimos que a nossa geração “não veste a camisola” como as anteriores? Será que não nos preocupamos com os outros? Será que a evolução nos torna progressivamente mais egocêntricos? Pensei muito bem antes de escrever este texto. E foi um artigo recentemente publicado que desbloqueou a sua escrita: os jovens, na procura de emprego, começam a valorizar o tempo livre (e o respeito pelo mesmo), lia-se. Senti-me imediatamente validado e confiante para tecer algumas considerações sobre este tema.
Não podemos questionar a dedicação e devoção dos profissionais. A recente pandemia provou-nos. O cenário era mau, todos (desde os profissionais de saúde até aos agentes de segurança) deram o seu melhor. E lá fora fomos elogiados: dos países que melhor resposta demos na emergência de Saúde Pública. Mas então o que nos poderá ser ainda exigido? Tempo. Este é o bem mais precioso que nos exigem recorrentemente. Em todos os sectores, em todos os ramos do mercado profissional, temos amigos/colegas que dizem que fazem/fizeram horas-extra ou então que trabalham horas a fio em casa, depois de terminar o........
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