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A nova literatura como ponte para a diversidade

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31.01.2024

A história da Humanidade é marcada por vários momentos em que os povos travaram batalhas contra a diversidade. Essa é a essência de qualquer movimento fundamentalista: apagar todos os que pensem ou sejam diferentes, seja por credos, raças ou origens.

Foi o que fez a Inquisição na Península Ibérica. O nazismo na Europa. Os diversos fundamentalismos de raízes distintas no Médio Oriente. Os cada vez mais frequentes ataques xenófobos.

O que é que todos esses movimentos têm em comum? Uma hemorragia intelectual responsável por prejuízos incalculáveis para as suas próprias sociedades. Se expulsamos quem pensa diferente de nós, como conseguiremos mudar e evoluir? De Spinoza a Einstein, de Kepler a Schrödinger, cada génio perdido pelo seu país de origem representou – e representa – conhecimentos e inovações cujos benefícios passaram – e passam – a ser colhidos pela sociedade que se mostrou aberta o suficiente para os receber.

A chave da evolução, portanto – como a........

© Observador


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