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A causa fracturante e a causa populista 

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01.09.2024

O anúncio chegou assim há uns dias: “Interrupção voluntária de gravidez até às 12 ou 14 semanas: PS regressa à agenda fraturante. Alexandra Leitão, líder parlamentar do PS, quer o alargamento do prazo da IVG e regulamentação dos direitos dos médicos à objeção de consciência.

Depois começou a Academia Socialista e o líder cessante da JS, Miguel Costa Matos, explicou que “as mulheres “demoram tempo” a descobrir que estão grávidas e precisam depois de um período para refletir se querem fazer a IVG.” Alexandra Leitão também falou e, no meio de avisos a Montenegro (e também a Pedro Nuno Santos!) sobre a aprovação do Orçamento (“Um OE de direita só pode ser aprovado pelas forças políticas de direita na AR. Não contem com o PS para isso“) e de manifestar a sua disponibilidade para ser candidata autárquica em Lisboa, afirmou que vai lançar o “debate sobre a despenalização do aborto realizado por opção da mulher para além das 10 semanas, como eu, pessoalmente, defendo há muito“.

Deixando para mais tarde a interpretação da irrequietude que a líder parlamentar socialista começa a evidenciar – em Junho, Alexandra Leitão declarava “Sou uma das mulheres do PS com condições” para ser primeira-ministra” e ainda Agosto não tinha acabado e já declarava o seu interesse pelo trabalho que se faz nas autarquias quando interrogada sobre uma possível candidatura a Lisboa… (para Pedro Nuno Santos apoiar uma qualquer candidatura de Alexandra Leitão pode ser a única forma de evitar que muito brevemente Alexandra Leitão seja candidata a substituí-lo) – vamos à questão do alargamento do prazo para a realização do aborto. E........

© Observador


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