50 Anos de vida Democrática
Após aquele dia e hora em que se deu início a uma das mais profundas transformações na organização do país, na sua extensão territorial, na assunção plena de direitos de cidadania e na procura de uma nova forma de desenvolvimento, passaram já 50 anos. Meio século de vivência democrática. Surge assim, como nuvem na fimbria do horizonte temporal, a memória das transformações então implementadas.
A primeira será o início do processo de descolonização dos vastos territórios em África, a que se concedeu a independência. A seguir a esta prioridade surgiram as transformações políticas e organizativas da vida dos cidadãos e da sua relação com o Estado. Há igualmente a considerar o processo de integração das populações desalojadas com a referida descolonização. Um processo tumultuoso e desorganizado, que motivou a deslocação de centenas de milhares de cidadãos. A relutância do Estado Novo em aceitar o princípio da Independência, arrastando o país para uma guerra interminável, motivou atrasos, os quais conduziram a uma ação militar, que era expectável e necessária. Foram muitas as transformações que se operaram e que trouxeram uma nova forma de ver a vida e o lugar de cada um.
As necessidades, neste tempo presente, de aprofundar a vivência Democrática entre os cidadãos, resulta de uma reflexão sobre o que tivemos e o que hoje existe disponível. A verdadeira Democracia emerge a partir da aquisição de preceitos........
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