O Nobel da Economia foi este ano atribuído a um historiador económico – Joel Mokyr – e a dois economistas – Philippe Aguion e Peter Howitt – pelos seus trabalhos sobre os modos como a inovação e o progresso tecnológico alimentam o crescimento da produtividade. Numa altura em que se perspetiva uma reforma profunda do sistema nacional de apoio à ciência e inovação – prenunciada pela fusão da FCT e da ANI e pela anunciada revisão da Lei de Bases da Ciência – pareceu-me interessante refletir, com a brevidade inerente a tão curto artigo, sobre eventuais pistas que os trabalhos dos novos Nobel possam lançar sobre a reforma em curso.

Quando olhamos de perto o sistema científico e tecnológico nacional não podemos deixar de ficar impressionado com a excelência científica muitas vezes existente nem com a relevância dos muitos serviços de transferência de tecnologia e conhecimentos prestados à indústria. No entanto uma questão é inescapável: Onde estão os........

© Jornal SOL