Transparência e opacidade! |
Eça de Queirós começou a escrever “Os Maias” por volta de 1875. Nunca utilizou a palavra “corrupção” nesta sua obra. Porém, evidencia um Portugal oitocentista em que o Estado era instrumento privado de empregos, concessões e honras, para benefício próprio ou do respetivo círculo.
Esta visão de um país com instituições frágeis, elites interessadas na sua autossubsistência e um Estado fraco está fortemente associado a menores níveis de desenvolvimento, diminui o investimento, aumenta custos e desvia recursos para rendimentos ilícitas, reduzindo o crescimento do PIB per capita e fomentando o aumento do preço nos consumidores.
A corrupção é um círculo pernicioso e vicioso: instituições fracas acabam por aumentar a corrupção, a qual,........