Decorreram seis anos entre a proposta de separação da parte documental da parte policial da política migratória portuguesa e a criação da Agência de Integração Migração e Asilo.
Um tempo demasiado longo e que prolongou a agonia dum serviço que já não respondia às necessidades nem às políticas de inclusão preconizadas quer no Pacto da ONU para as Migrações, quer na nova política europeia contida num novo pacto sobre a mesma temática.
A nova agência surgiu, pois, com um lastro enorme de pendências e os olhares desconfiados e reprovadores dos críticos para os quais a imigração é um perigo e os imigrantes potenciais delinquentes.
Não obstante e contra ventos e marés, a nova entidade começa a dar passos seguros, não tão rápidos como gostaria e poderia, não fossem os entraves da herança e de alguns grãos de areia colocados estrategicamente por quem quer reverter o processo e voltar à velha fórmula.
Portugal é reconhecido como um país de boas práticas de acolhimento espontâneo. Como tal, não será difícil implementar as políticas de integração planeadas uma vez que, de momento, ainda não existem grandes movimentos de caráter xenófobo.
Mas, como se costuma popularmente dizer-se, eles andam por aí!
Se alguma coisa os últimos anos nos ensinaram foi que nenhum........