“Se as mulheres mandassem não haveria guerras.”
Não sei quem tal disse nem tão pouco tenho a certeza de concordar totalmente com a afirmação. Estou em crer que tudo depende das mulheres. Recordo a senhora Thatcher, apenas para enumerar uma, que não se coibiu de declarar guerra à Argentina no caso da soberania das Falklands.
É inegável que nenhuma mulher envia os filhos para a guerra de bom grado, mas também não haja dúvidas que, para defender a vida dos seus e a própria, para combater a tirania ou a repressão, não se coíbe de pegar em armas. São, aliás, mais terríficas em batalha do que os homens a ponto de serem temidas por guerreiros sanguinários e supostamente mais experientes.
No entanto, creio ser unânime a ideia de que existe uma forma feminina de ver o mundo, a política e as relações entre as pessoas, muito mais baseada no pacifismo e na harmonia.
Desengane-se quem pensa que essa é uma forma fraca, débil, de estar e ser. O chamado sexo fraco foi sempre um mito e as mulheres já há muito que tomaram o destino nas suas mãos e decidiram reivindicar o lugar que a História, escrita na sua esmagadora maioria por homens, lhes vinha negando.
Mesmo em países de ditadura machista onde a mulher é pouco mais que um objeto, assistimos, com algum espanto, a corajosas manifestações reclamando liberdade e igualdade de........