Economia associal ou economia social?
É um erro acreditar que uma relação de cariz socioeconómico é sustentável quando é claramente desequilibrada e quando assenta na perceção da imposição de múltiplas injustiças.
Por exemplo, é geralmente sentido como injusto, humilhante e até associal, particularmente numa sociedade pobre, o facto de alguém usufruir de um rendimento considerado exageradamente elevado, eventualmente 20, 30, 40 vezes superior ao rendimento médio das outras pessoas, na mesma empresa. Prolongar esta situação, assim como o sofrimento profundo que causa a pobreza, vai acentuar a desconexão e o ressentimento.
Maximizar os lucros da empresa -custe o que custar- para proveito próprio e dos acionistas, e tudo fazer para lucrar o mais possível com negócios – que muitas vezes não suportam a luz do dia- são comportamentos considerados egoístas e associais, pois, geralmente, prejudicam outras pessoas, a empresa e a sociedade.
Geralmente, a legislação laboral, as condições e os contratos de trabalho são acintosos, revelando malicia, provocação e más intenções. Nos locais de trabalho, as pessoas são sujeitas à prepotência, são maltratadas, particularmente as mulheres, e impedidas de ter alguma participação relevante na empresa. O sistema hierárquico de gestão, a organização ineficiente da empresa ou da instituição, a impreparação dos responsáveis e a ausência de cultura do diálogo, criam um ambiente desanimador e irrespirável. Embora sempre excluídos, os trabalhadores são aqueles que mais riscos correm e mais sofrem. As suas famílias não vivem bem.
Num contexto........





















Toi Staff
Sabine Sterk
Gideon Levy
Penny S. Tee
Mark Travers Ph.d
John Nosta
Daniel Orenstein
Beth Kuhel