Presidenciais e a ‘fotografia’ para lá do momento

Há poucas semanas, Marques Mendes não teria dito como disse no recente debate com António José Seguro que uma das suas forças era que seria um Presidente mais interventivo. Tão pouco este último se teria colado à sua raiz socialista e ao próprio partido aí. 

O que se passou de especial para que esta mudança tivesse ocorrido em dois dos principais candidatos? Simples. Uma sondagem da SIC-Expresso, que naturalmente também influenciou e continuará a influenciar estes e outros candidatos. Distintas haverá com diferentes sinais, mas que tenham o mesmo efeito junto dos aspirantes ao cargo de Presidente da República. Ora, por experiência, sei que nenhuma sondagem deve ser levada a sério demais antes das eleições. Mas sim como a ‘fotografia’ do momento, onde se destacam alguns fatores a ter em conta: a dimensão da amostra, a margem de erro e a própria segmentação do público-alvo consultado. 

Nesse âmbito, importa perceber o que obedecia ao tal instante e o que ia e vai para lá deste do ponto de vista analítico. Até porque apontam para erros dos candidatos e para os quais, desculpem-me os leitores a franqueza em causa própria, sempre apontei. 

António José Seguro foi o primeiro a ligar os ‘motores’ da sua campanha presidencial depois de Gouveia e Melo e parece estar com alguma dificuldade em captar a........

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