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Venham a mim os pensionistas. Opinião de Filipe Luís

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A Assembleia da República vive, por estes dias, o frenesim das votações, ponto por ponto, de medidas inscritas no Orçamento do Estado para 2025. Com mais de duas mil propostas de alteração, já se percebeu que, mais coisa, menos coisa, o documento vai mesmo ser aprovado na votação final global. O que parecia ser um irritante insanável, a redução de um ponto percentual no IRC, foi resolvido. O PS ameaçou bloquear a medida, porque a descida do IRC impediu que fosse feito um acordo entre Governo e socialistas e, portanto, Pedro Nuno Santos estava à vontade. Por outro lado, já que não havia acordo, como o próprio PS reconheceu, então o Governo, se o PS votasse contra, sentia-se desobrigado de manter a marca de 1% e, por iniciativa dos grupos parlamentares do PSD e do CDS, regressaria à medida inicial de um corte de 2%, o que teria aprovação garantida pelo voto favorável do Chega. Esta pequena chantagem, que o PS classificou de “baixa política”, teve o condão, porém, de levar os socialistas a recuar, minimizando, portanto, o que consideravam os danos fiscais da medida. Na verdade, não tendo havido acordo, o Governo podia ter regressado ao seu documento original, prévio aos encontros entre Montenegro e Pedro Nuno. É que as razões invocadas pelo PS para a viabilização do Orçamento........

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