Escrevi esta coluna antes da partida desta terça (18) entre Portugal e Republica Tcheca, pela Eurocopa. Na primeira rodada, não aconteceu nada de extraordinário nas atuações das principais seleções europeias. Repito, há pouca diferença técnica entre as melhores seleções da Europa e da América do Sul.
Na goleada da Alemanha sobre a Escócia por 5 x 1, o destaque foi o jovem e bom meia atacante Musiala. Há anos os alemães esperam que ele se torne um craque, o que ainda não é. A volta de Kroos melhorou bastante a equipe. Ele e Rodri, da Espanha, não erraram passes na primeira rodada.
O grande passador não é apenas o que dá passes decisivos para gols. É também o que faz as escolhas certas, erra pouquíssimos passes e não dá a bola para o adversário.
O passe é o símbolo do jogo coletivo. Os craques precisam do conjunto para brilhar. A excessiva valorização dos meias ofensivos e atacantes, dribladores, individualistas e bons finalizadores, em detrimento dos meio-campistas que iniciam a construção das jogadas no próprio campo com excelentes passes, é um retrato do individualismo da sociedade brasileira.
Estava curioso para ver a Albânia jogar, tão elogiada e dirigida pelo brasileiro Sylvinho, ex-jogador e ex-treinador do Corinthians.........