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Por que a eleição no Chile terá tantos candidatos de extrema direita

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Historiadora e jornalista especializada em América Latina, foi correspondente da Folha em Londres e em Buenos Aires, onde vive

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Esqueça a festa que houve quando se comemorou o fim da Constituição de Pinochet, numa noite de outubro de 2020, com um esmagador 78,22% dos eleitores pedindo uma substituição da Carta Magna filha da ditadura. Ficou pouco nas lembranças a praça Baquedano, depois ponto de encontros que terminaram num acordo para levar o esquerdista Gabriel Boric ao poder. Outra festa que levou milhares às ruas a celebrar sua vitória, em 2022.

Agora, o mais provável é que os chilenos se encontrem diante das urnas, em outubro deste ano, com uma esquerda desarticulada. Mais grave, com uma extrema direita em ascensão.

Descontentamento com as políticas antimigratórias, que muitos chilenos consideram permissiva, aumento da violência (ainda que em cifras reduzidas na comparação com outros países da região), além das derrotas em aprovar suas reformas no Parlamento conservador, deixam o legado de Boric com uma sensação de que as vitórias —que existiram— não superaram as derrotas.

Antes de apresentar essa extrema direita que vai ao pleito em distintas variações, vale lembrar-se de um nome importante da centro-esquerda que aparentemente postulará ao........

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