Descobri a cura para o soluço!
Eu descobri de que cérebros diferentes são feitos, provei que o cérebro humano não é especial, matei a charada de por que alguns cérebros são muito mais cheios de convoluções do que outros, mostrei que o cérebro consome de canudinho toda a energia que pode em vez de receber o que precisa sob demanda, mas acho que vou ser lembrada mesmo é por esta descoberta aqui: como curar o soluço.
Prometo que eu vou contar nesta coluna mesmo, e sem delongas, para ganhar mais cliques. Mas, para você apreciar a descoberta e usá-la direito para matar o soluço de uma vez só e sem erro, ajuda entender como a coisa funciona. Vamos lá.
O soluço é uma inspiração fora de hora, profunda, súbita e aberrante no contexto da modulação cíclica, periódica, oscilatória e rítmica da inspiração. Todos esses adjetivos, assim mesmo, para reforçar que a inspiração é uma sequência de ondas cadenciadas, geradas pelo circuito interno de um núcleo pequenininho, mas fundamental, do cérebro, que tem um nome difícil com uma história divertida.
O núcleo se chama pré-Bötzinger, alcunhado em honra ao vinho que estava na mesa, porque o seu descobridor sacou, ao fazer um brinde, que se ele não nomeasse o pedaço do cérebro........
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