(Ser 'la hostia': em castellano-espanhol coloquial, ser demais, ser a/o melhor, a rainha da p toda, a nona maravilha, o centro da Via Láctea)
Hoje eu gostaria de lamber um pouco as nossas boliñas de brasileiros.
Esta manhã vi um post no Instagram em que um inglês que vive no Brasil discorre sobre o que acredita ser uma característica do brasileiro que ele diz admirar: nossa eloquência e capacidade de, hmm, como direi?, improvisar discurso.
"O brasileiro mediano, o brasileiro mais 'fraco' consegue falar sobre um assunto 'xis' por tempo indeterminado, de forma confiante, coerente, com frases completas, com começo, meio e fim, sem gaguejar, como se fosse roteirizado, fazendo ironia, trocadilho, referência cultural e tal ", em suas palavras bem articuladas de gringo-in-Brazil.
Daí ele emenda com um exemplo, e aí sim eu liguei os ponto:
"Pensa na mensagem de parabéns: se o brasileiro lembra que é aniversário de um amigo dele, ele pega o celular e sem ensaio, sem reflexão prévia nenhuma [hmm] ele vai soltar um belo áudio de 5 minutos [çocorro] falando de linguagem florida, belas palavras, falando de 'novos ciclos' e tal", diz. "E você pode achar isso normal, mas na Europa ninguém sabe fazer isso... na minha experiência,........