Progressismo, tragédia latino-americana
A queda do Muro de Berlim e o reconhecimento de que a economia de planejamento central não funcionou geraram nas esquerdas latino-americanas o progressismo.
Nesta coluna, entendo por progressismo não como o oposto do conservadorismo nos costumes, mas como a estratégia de parcelas da esquerda latino-americana de travar a luta de classes, neste novo mundo pós-queda do Muro, tensionando a economia de mercado.
O kirchnerismo representa uma versão democrática do progressismo, enquanto o chavismo representa uma versão autoritária. Há em comum entre ambas a busca por políticas macroeconômicas e microeconômicas que tentam reduzir a desigualdade à revelia do bom funcionamento da economia.
A justificativa é que "quem tem fome de pressa". Essa bela frase de Betinho, infelizmente, na América Latina, não é boa companheira.
Ao testar os limites da economia, o progressismo sempre acaba em forte desorganização macroeconômica e em crise profunda. O resultado é o inverso do almejado. A terra arrasada produzida pelo progressismo agrava os problemas sociais e........
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