O etanol é a alternativa rápida e barata para reduzir emissões globais da mobilidade urbana.
A mensagem, que eu assinaria sem pestanejar, é a síntese do sumário executivo do livro "Bioethanol: Fast Track to Mobility Decarbonization". Anunciado durante o G20, em Foz do Iguaçu, o livro contou com a coordenação de três ministérios (Relações Exteriores, Minas e Energia e Ciência, Tecnologia e Inovação), além do apoio do BNDES, e será lançado no começo de 2025.
Um dos dados interessantes da publicação é que a pegada de carbono do etanol brasileiro representa uma redução de 70% a 82% em relação à gasolina, podendo chegar a 90% em alguns casos.
A ideia do governo brasileiro é compartilhar globalmente a bem-sucedida experiência do país com o etanol.
É algo que pode ser atestado em números. De acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), a comercialização de etanol hidratado nos postos de combustíveis em território nacional chegou a 16 bilhões de litros em 2023, um avanço de 4,5% em relação a 2022, sendo o primeiro ano de alta no consumo do biocombustível depois de três de queda consecutiva nas vendas, coincidindo com o........