Não tem muito segredo. Explorar as próprias potencialidades é a forma mais segura e eficiente de promover uma transição energética.
E o Brasil tem tudo para liderar esse processo na matriz de transportes. A bola da vez são os carros híbridos.
Muitas das principais montadoras estão engajadas nessa direção. Segundo a Anfavea (Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores), são R$ 117 bilhões de investimentos desde 2021 e R$ 66 bilhões só em 2024.
A estimativa é que ao menos 30 novos veículos que chegarão ao mercado nos próximos anos tenham como base projetos de modelos híbridos (a maioria do tipo flex), que funcionam a combustão e a eletricidade.
O que isso significa?
Significa que o mercado percebeu que, aqui no Brasil, os híbridos, funcionando com combustíveis líquidos com baixa pegada de carbono, podem ser uma via mais rápida para combinar transição e escala. E a beleza dos carros bioelétricos é que advêm de uma tecnologia brasileira —plenamente desenvolvida e testada aqui.
Outro ponto: há abundância de biocombustíveis —o país é o maior produtor global de etanol de cana-de-açúcar e a produção do etanol de milho vem crescendo........